Movimento maker: preste atenção a esta tendência!

Movimento maker: preste atenção a esta tendência!

Você já ouviu falar no movimento maker? A internet impactou nossas vidas não apenas pela velocidade da comunicação e do grande fluxo de informações. O acesso amplo ao conhecimento também vem mudando a visão de mundo e a maneira de consumir e, por conta disso, o movimento maker é chamado de “nova Revolução Industrial”. A ideia é a de que a produção de qualquer coisa – sim, de qualquer coisa – não seja mais de exclusividade de grandes indústrias.

Não estamos falando só do artesanato ou nos remetendo à imagem das vovós sentadas à máquina de costura produzindo a roupa da família. Segundo o movimento maker, é possível criar desde seus móveis e roupas até um drone. Tudo porque hoje o compartilhamento de informações faz parte do nosso dia a dia e elas não são mais de domínio das grandes indústrias.

Na indústria da moda não poderia ser diferente. Já faz parte do vocabulário fashion palavras como DIY (Do it yourself) e customização, além de um intenso movimento de blogueiras de moda criando e disseminando tendências.

Confira como o movimento maker vem ganhando força e quais seus impactos no mundo da moda:

Movimento maker: uma extensão tecnológica do DIY

Atualmente, o que se vê são duas correntes caminhando de mãos dadas: um jeito retrô de produzir, aliado a diversas ferramentas tecnológicas. Ao mesmo tempo em que vem acontecendo um resgate da costura homemade (feito em casa), com cada vez mais gente se interessando em aprender a lidar com máquinas de costura e fazer suas próprias peças, a tecnologia traz a possibilidade de acessar e trocar uma imensidão de informações, além de apresentar recursos, como impressoras 3D e máquinas de corte a laser.

Os anos pós-punk e o compartilhamento no mundo da moda

O movimento punk foi um marco na customização de roupas. Foi aí que percebeu-se o potencial de se criar identidade por meio de peças que davam o seu recado: o rasgado, o alfinete, a aplicação de tachas. A busca por identidade e autenticidade na forma de se vestir ganharam uma enorme força e a customização mostrou que chegou para ficar. Por que usar uma peça de fabricação em escala industrial, se as pessoas podem ter algo com sua própria cara?

Nos anos 90, dando continuidade ao movimento DIY, as revistas de moda perceberam esse potencial e adotaram uma postura de compartilhamento. A Vogue, em 1984, compartilhou com suas leitoras moldes de estilistas, como Issey Miakye — hoje, estamos em um momento onde essa é uma realidade consolidada.

E o que é “open source”?

Seguindo as tendências de compartilhamento e das novas formas de se produzir e vender, a open source (ou fonte aberta) vem conquistando seu espaço no cenário fashion. Ela teve início na área de softwares, que eram compartilhados gratuitamente. Mas essa iniciativa também já é vista no mundo da moda. O estilista holandês Martijn van Strien, por exemplo, cria suas coleções e vende suas peças normalmente, mas também disponibiliza aos clientes a possibilidade de comprar o molde e alguns metros de tecidos para fazer sua própria peça em casa — e por um preço bem mais acessível.

Em busca do ponto perfeito

Hoje em dia, há um efervescente interesse na costura e, por sinal, ela está super em alta em todo o mundo. Blogs de costura aparecem quase todos os dias no Brasil, Europa, Estados Unidos, Nova Zelândia e Japão – principalmente nos últimos três anos. Há diversos cursos de costura (presenciais ou virtuais) e é possível comprar moldes e tecidos em qualquer lugar com facilidade. Se as pessoas se despertaram para a costura por buscar personalização ao se vestir, pelo desejo de ter uma peça de caimento perfeito, por prazer, por economia, ou por tudo isso junto — não há como saber ao certo. Fato é que o movimento maker no cenário da moda é uma realidade e vem revolucionando o modo de produzir e de se relacionar com os clientes.

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